segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Amiga traíra

Ah, o verão!!
Para uns, hora de comprar um biquine, ir a praia, pegar aquele bronze desfilando o corpitchu de fazer inveja…
Para outros a chegada do verão quer dizer que é hora de pagar uma academia, comer apenas folhas e esperar por um milagre que leve toda a gordurinha em excesso, que todos os pneuzinhos sumam de uma vez, que a celulite seja uma página virada. O verão não é legal para todo mundo...
Tudo bem que nós, as fora de forma, tivemos o ano todo para malhar, mas é que malhar está no sangue, ou você adora, ou você tem repulsa. Não pensem que é fácil essa vida de fora de forma.
Além de uma luta diária com o espelho e as roupas que insistem em encolher a cada final de semana regado a pizza, refrigerante, acarajé, tapioca (porque coisa boa engorda??) ainda temos o “apoio” das revistas ditas “femininas”. Se você ainda não notou começa a reparar, somos perseguidas por elas, aquelas revistinhas maquiavélicas que são cheias de receitinhas milagrosas (lê-se fajutas!): perca 5Kg em uma semana. Perca 17Kg no mês. Dieta da Lua. Emagreça com saúde. Blá blá blá...
É uma pressão psicológica tão grande que a mulherada surta e começamos a achar que estamos fora do padrão, ou seja, que somos feias e acabadas. Até porque as capas dessas inimigas femininas disfarçadas (as tais revistas) são compostas por atrizes, modelos, que trabalham com a beleza, têm um horário para malhar, fora que contam com a melhor dieta do século 21: o photoshop. Batidinho com iogurte fica delicioso e ele desaparece com as celulites, estrias, gordurinhas localizadas, tudo!
Mas é sério, hoje em dia a mulher “normal” tem que ser muito autoconfiante para não ficar pirada com tanta informação sobre como emagrecer, que ela deve emagrecer para, só aí, ser bonita (o que não é verdade).
Melhorar a alimentação, fazer exercícios traz um benefício muito mais importante do que a estética: a saúde, que praticamente não é citada nessas revistinhas que parecem com aquela melhor amiga que rouba seu namorado, sabe? Você confia, ouve tudo que ela fala, mas no final das contas, ela só está preparando o terreno para te apunhalar.
E sabe o que é pior nisso tudo? Semana que vem começo a minha dieta e vou para a academia...

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Ela está definhando

   Eu ficor penssando purque que as pessoa inssitem eim escrever erado, por que elas estam tão desatentas e dando cada dia menos atenssão pra o portugueis...
Nossa como foi difícil escrever assim, fiquei com medo de ser um caminho sem volta. Mas, realmente isso me incomoda, me toma horas de vários dias e não consigo achar uma resposta.
   Certa vez uma colega começou a procurar erros de português no Twitter. Acabamos descobrindo que existe uma nova língua. Por exemplo, nesse universo existe a palavra boussa, fassil, facio, voçê, vosse.. Ah! Preciso de uma pausa para falar sobre as variações de “você”. O que o cidadão pensa? Que existem cinco variações para “você”? Já vi gente escrevendo dois tipos na mesma frase! Ah, vá! De onde essas pessoas tiram esses carrascos da ortografia??
   Quando uma pessoa escreve cumprimento no lugar de comprimento, ou quando usa a gente e deveria ser agente, sela e cela, ou quando se atrapalha ao escrever exceção, ta, vai, menos mal, eu ‘disse’ MENOS mal, o que não quer dizer que deixa de ser mal, enfim, agora errar palavras (expressões) tão básicas e presentes no nosso dia a dia como: você, me, te amo (variação dos ETs: te amor), paciência (ETs: paciênciar – que não existe em hipótese alguma), isso já é uma desgraça, uma calamidade pública!
   O pior disso tudo é que ninguém se importa, mais pessoas erram, mais dialetos alienígenas são criados e pouco se vê para mudar esse quadro... Parece que os professores não estão nem aí, achando que não é problema deles. Para mim é sim, até um professor de matemática tem que saber escrever para corrigir os erros ortográficos de seus alunos.
   “Mas a internet...” Olha, vamos parar de tentar pôr a culpa em máquinas, na tecnologia, a internet está aí, coitadinha, sendo crucificada. A culpa é nossa, é de quem lê “fácil” e consegue, sem peso na consciência, escrever “facio”. É de quem escreve sem saber o que está escrevendo. E não venham culpar a modernidade, a pressa dos tempos modernos.
   A culpa é dos pais, dos professores, dos alunos, de todo mundo que vê alguém errando e deixa para lá, como se isso não fosse interferir em nada. E, pensando bem, no que interfere, não é mesmo? É só a língua do meu país, para que saber escrever certo?
   E os acentos? Puro Luxo! Sumiram! Foram esquecidos por essa geração que será o futuro do Brasil, isso se eles conseguirem escrever Brasil....



   Só um apêndice necessário. Estava ouvindo uma rádio onde tinha uma promoção: o ouvinte ligava e a locutora fazia uma pergunta e aí a pessoa estaria concorrendo a sei lá o que.
Segue o diálogo:
Locutora: O que a Princesa Isabel fez no dia 13 de maio? Letra a) Um jantar b) aboliu a escravatura c) uma festa a fantasia
Ouvinte: Uma festa a fantasia

Me recuso a tecer qualquer comentário...

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Verdadeiro ou Falso?



Que os pais se preocupem com o futuro de sua cria tudo bem. Mas, colocar seus filhos, ou melhor, suas crianças da 4ª série (5º ano, ainda não me acostumei com essa nova denominação) em vestibulinhos?! Pera lá!!!
Vamos contar comigo: 4ª, 5ª, 6ª, 7ª, 8ª, 1º, 2º e 3º. São SETE anos pensando em V ou F, não acham exagero?
             Eu já acho massacrante – e aí me refiro à educação – os alunos mais maduros serem obrigados a só se preocuparem em assinalar V ou F. Ah! Sem esquecer que devem riscar direitinho o caderno de resposta (O que é uma tarefa árdua. Será que o cérebro humano aguenta tanto??).
            Sinto como se dessem um adeus à educação e um gigante bem-vindo à alienação. Parece que só vale a pena estudar o que cairá no vestibular. E o resto? Ah, é resto! Quero saber onde vai parar a interpretação, a lógica....
            E, voltando ao vestibulinho, alunos da 4ª série têm entre 11 e 10 anos. Com essa idade deveriam focar na parte pedagógica da escola, no convívio social da criança. O que importa, para eles, é brincar, ser criança, consolidar sua base educacional – sem uma boa base, já era indivíduo.
            Pior que os pais não têm muita opção. Ou colocam seus filhos no meio desse tornado ou eles serão banidos das faculdades pelo sistema, afinal, a concorrência estará muito mais preparada... e robotizada também...

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Procurando um aquário

 Sair da cidade em que você nasceu, teve o seu primeiro paquerinha, a primeira desilusão amorosa, a primeira professora chata, o primeiro patins (aqueles de rodas laterais e flourescente) não é tão simples. É como se arrancassem-lhe do chão deixando ali metade de suas raízes, outras você leva consigo e algumas, inevitavelmente, perdem-se no caminho.
“Xiririca” foi a primeira palavra que eu consegui ler, era o nome de um posto perto da minha casa. Cada dia lia um pedaço, na esperança de conseguir completar a palavra, ficava minutos e mais minutos tentando lembrar quais as outras letras para, assim, conseguir lê-la.
 Além das lembranças, o que me sobrara? Algo que me ligasse àquele lugar, que me identificasse logo de cara, como um crachá... é, eu tinha o sotaque.
Como eu era feliz, ou menos triste, quando eu dizia “presente”, já em terras sergipanas, e todos os colegas de sala me olhavam, cochichavam, sabiam que eu não era dali. Hoje quando digo que sou de Sampa ouço “é mesmo?”. Como assim “é mesmo”?? Não parece? É, acho que não...
O lado bom é que posso me sentir um pouco mais em casa, talvez não tão peixinho fora d’água quanto antes, mas também, não pertenço mais com tanta força àquela que me recebeu quando o mundo ouviu meu choro pela primeira vez.
Sinto-me como se não pertencesse mais a São Paulo, tão pouco a Aracaju. Gosto de Aju, apesar do calor por vezes insuportável, até já criei umas raízes, mas não é a mesma coisa... ainda são frágeis.
Definitivamente, à vezes sinto-me sem identidade e sem sotaque....

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Som fatal


Ainda não conheci alguém que não se incomode com os carros de som. Nessa época de política esses instrumentos de comunicação são ainda mais odiados.
   Hora de ver o jornal e aí resolve passar aquele carro de som com os jingles “criativos” da maioria dos candidatos, a gente aumenta o volume da televisão até o máximo, mas não adianta, não tem quem consiga vencê-los.
   Quem nunca se pegou cantarolando alguns desses jingles?! Taí, os carros de som são uma ótima ferramenta para dominação do mundo, uma lavagem cerebral eficaz e barata!
   Para a sorte da maioria esses carros passam, incomodam, mas passam e aí ficamos curtindo o silêncio até que outro carrasco sonoro chegue. Somos privilegiados, sabiam? Certa vez estava olhando um senhorzinho dentro de um desses carros, para o azar ainda maior dele, o carro era de um candidato que tem o jingle menos criativo do mundo, o número do dito cujo se repete constantemente e é só isso. Enfim, o senhorzinho estava com uma cara de zumbi, tive pena.
   Comecei a pensar: meu, se esses carros me matam quando passam dois minutos na frente da minha casa, como esses motoristas de carro de som aguentam?! Eles devem sonhar com a música, passar o dia inteiro com aquela chatice rondando a sua cabeça.
   Esses profissionais deveriam receber adicional de insalubridade! Esses pobrezinhos ainda têm que chegar em casa ouvir a gritaria dos filhos, a mulher reclamando porque ele trabalha muito e não tem tempo para ela, que tem conta para pagar e etc.
   Sem contar que deve ser muito gostoso dirigir a 5km por hora o dia inteiro, nossa, que delícia!
   Hoje a minha homenagem vai para eles, os bravos guerreiros, motoristas dos carros de som!

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Pior que tá não fica


Será que não?
   Desde criança aprendemos que os políticos são ladrões, não prestam, que a política é suja e blá, blá, blá. Tem gente que aprende a falar “político ladrão” antes de pronunciar “mamãe”. Realmente é fácil se indignar com a política que temos, mas, certo, a gente xinga e aí? A gente reclama da corrupção vinda deles, mas acho que é só uma oportunidadezinha aparecer que muita gente faria o mesmo.
   As pessoas falam, falam e continuam falando, mas esquecem de olhar para o próprio umbigo. Ou você acha que ‘pegar’ o troco do pão sem dizer aos pais não é um roubo. Ou se você vai a uma lanchonete lotada, a garçonete esquece de cobrar e você vai embora se achando a pessoa mais esperta do mundo. E Que nome você daria a isso? Lealdade? Eu daria o nome de roubo ou quem sabe corrupção.
   Continuo achando que a política é reflexo da sociedade, ou melhor, os políticos, porque a política, se funcionasse, seria esplêndida. É uma ciência de organização, mas aqui, é desorganizada por culpa de seus componentes e seu povo.
   Não estou querendo falar mal de fulano ou beltrano, mas existem candidatos que não levam política a sério e o pior, será um dos mais votados. Gente, quando a política de um país não é levada a sério – pelo seu próprio povo – o povo será muito menos.
   Quando o prefeito manda limpar o canal, e depois de 20 minutos está tudo cheio de lixo. Realmente, os políticos são horríveis, mas quem não tem o menor senso de cidadania, a mínima educação está certíssimo. Afinal, o prefeito está lá para isso, não é? Mas o dinheiro que está sendo gasto para limpar mil vezes o mesmo lugar poderia estar tendo outra serventia, ou melhor, tendo uma serventia.
   Quem nunca viu uma pessoa jogando lixo no chão e quando repreendida diz “se a cidade ficar limpa, não vai ter mais trabalho para os garis”. Nossa, quando ouço coisas desse tipo encho o meu coração de... amargura e descrença que um dia o Brasil será um bom lugar para mais gente. Fica muito fácil jogar a responsabilidade toda para os políticos, já são mal vistos mesmo.
   Sem esquecer das pessoas que conhecem os cobradores ou motoristas de ônibus e aí os filhos, a namorada dos filhos, o amigo, o vizinho, todos entram de graça no ônibus. O que essas pessoas têm de especial que não pagam a passagem? Eu poderia até chamar isso de nepotismo da passagem gratuita. Mas, que nada, sou exagerada, ninguém está sendo injusto e metido a espertinho quando tentar ter a vida mais fácil que a dos outros.
   Mas a culpa é nossa, só nossa. Das nossas atitudes do dia-a-dia, da nossa falta de educação, falta de honestidade, de solidariedade, de amor ao conjunto. Os políticos eram pessoas como nós, que viveram em mundos bons ou ruins, tornando-se pessoas boas ou ruins.
   Se a gente for mudando as coisas dentro da nossa casa, os futuros políticos serão melhores e assim, só assim, poderemos sonhar com uma política mais limpa no Brasil.

Olá!

Bom, finalmente me rendi... criei um blog =)

Vou escrever sobre qualquer coisa e sem compromisso. Vou dar a minha opinião sobre vários assuntos e claro, compartilhá-la. Ficarei feliz em receber críticas e comentários...
Então, é isso... primeiro dia de blog...
Já vou postar um texto - totalmente - opinativo sobre políticos...

Origada pelo acesso!